cumplice de ti e dessa saída
que para nós parece não ter vida
quero contigo percorrer este fogo
sem queimar nem atear este sonho
percorremos quilómetros de estrada
com uma imaginação feita do nada
somos cúmplices deste sonho
que queremos acabar num simples voo
saímos da pista da dreamlandia
em busca duma simples verdade da Islândia
mas isto é Portugal real
com florestas que sofrem do nosso mal
andamos a arder por dentro
neste coração já sem sustento
acabou se a agua com tanto incêndio
agora usamos o nosso querer
queremos ser cúmplices
para o fim deste crime
somos puros como a agua
numa condescendência que mata
Jpina 25 Agosto de 2010