O mundo de Palavras: 2 de jan. de 2013

Bem Vindo/a

Sejam bem vindos ao "Mundo de Palavras", este é um blogue de autor e parte integrante do projecto Poesia Portugal, nascido a 1 de Janeiro de 2009 tem como principal objectivo levar a poesia e a minha opinião pessoal mais longe, tem também como objectivo unir o público e os escritores através do projecto Poesia Portugal.

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Saudações
José Pina

02/01/2013

Os sonhos

Os sonhos já não compareçem,
para aqueles que no passado esqueçem.
Depois das vidas e das festas,
agora vives agarrado ás bestas.

Tremem te as mãos,
depois de tanta ilusão.
Choras por todo o passado,
que desprezaste em mais um bocado.

Momentos agarrado ao que não sentes,
vivendo ao lado dos mais simples dementes.
Tens hoje a plena noção,
dos erros que te traz essa comichão.

Eras referência, eras simbolismo,
hoje em dia és apenas mais um que foi ao abismo.
Agarra te a essa maldita corda.
No que dia em que a soltares,
vais ver o mundo a partir do ar.

José Pina

A tempestade

Levanto me em mais um dia de Setembro, olho pela janela e tudo me pareçe sorridente, o sol brilha lá no alto, o mar ao fundo transmite me a força para me levantar em mais uma manhã para que daqui a 3 horas possa estar na praia a disfrutar deste sol.

Corro até ao wc, depois da minha higiene preparo me rapidamente para sair engolindo uma torrada e um copo de leite enquanto corro para a porta, digo que engulo pois á velocidade a que a comi com certeza que o meu estomago ainda terá trabalho para tratar desta refeição nas próximas horas.

Chegado á praia , bandeira amarela, um vento calminho, a água "mexida" transmite me a nostalgia própria dos náufragos, corro para ela em busca que me leve para outros lugares mas a única coisa que consigo é um mergulho desajeitado em pleno oceano Atlântico.

Volto para a toalha após meia hora dentro de água, depois de mil mergulhos naquelas marés vivas que outrora num dia distante já ressuscitaram várias sereias e vários tubarões adormecidos, chego á toalha com a esperança que o vento não aumente para que possa secar me e apanhar ainda um pouco do sol tão forte que a tarde trazia.

Não tive sorte , o vento acelerou, a areia voava em remoinhos infernais, vi me obrigado a abandonar a minha praia, aquela que há 13 anos não me pregava uma tamanha partida, rumei a casa ainda com o olhar no horizonte com a expectativa que o amanhã não trouxesse o vento e o dia pudesse ser então retomado.

Já de noite, aproximo me da janela da minha sala, clarões inundam o horizonte com o barulho ensurdecedor dos trovões que batem ao longe, afinal o verão foi mesmo embora, estou triste pois ele nem uma carta me deixou.

O dia de praia e toda a felicidade do sol a bater me na cara e nas veias já só retomarei no próximo verão, caro amigo não é um adeus mas sim um breve até já...

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Pedidos de Poemas

Boas pessoal, aqui vão puder deixar os vossos pedidos de poemas que serão respondidos no blogue por ordem de chegada.