O mundo de Palavras: 13 de mai. de 2012

Bem Vindo/a

Sejam bem vindos ao "Mundo de Palavras", este é um blogue de autor e parte integrante do projecto Poesia Portugal, nascido a 1 de Janeiro de 2009 tem como principal objectivo levar a poesia e a minha opinião pessoal mais longe, tem também como objectivo unir o público e os escritores através do projecto Poesia Portugal.

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Saudações
José Pina

13/05/2012

A Ferros na vida

Todos os dias vivemos com objectivos, uns tão simples como respirar ou chegar ao fim do dia com trabalho e vivo, outros tão complicados como chegar ao fim do dia com o prémio do euromilhões, na maior parte destes objectivos que vamos traçando a diferença entre o sucesso e a infelicidade é a preserverança , nós humanos somos máquinas e tal como qualquer máquina temos de ser bem oleados, bem ponderados e além disso temos de manter o querer do cumprir dos nossos objectivos, é estranho que alguém que cujo objectivo num dia é caminhar 10 quilómetros, depois de 3 quilómetros a andar e quando começam as dores opte por desistir, a desistência dos objectivos leva nos não só directamente ao fracasso bem como a um mau estado de pensamento ( clinicamente conhecido como depressão) , todos sabemos que a critica vive do rancor, há que aprender a viver de objectivos, viver de conquistas diárias, coisas simples ou coisas complexas, somos máquinas compreensivas , somos humanos com forma irrepreensível, alguém que sobe a uma montanha algum dia terá de lá desçer, a diferença é a forma como vai desçer , independentemente da raça,credo,genero,idade,perfil ou profissão todos nós vivemos de preserverança e objectivos...



Somos máquinas, vivam com isso , somos apenas e só um "lego" que o destino vai mexendo de forma a construir o futuro... Somos "Ferros na Vida" de alguém...


5000 palavras

5000 palavras , um novo mundo, uma ilusão difamatória criada por um cientista surdo, são 3 da manhã numa viela perdida no meio do jogo gigante que se desenhou no centro desta histórica cidade, ninguém na rua, nem mesmo os bichos arriscam sair com tanto veneno pelo ar, quando de súbito palavras voam ao longo dos passeios, as avenidas enchem se de pessoas em busca do seu quinhão diário de palavras, são os poetas que as trazem com as suas caras de anjo, eles soltam as palavras para que elas cumpram a profecia, de súbito algo ou alguém chama a atenção para a história das palavras, afinal elas não foram inventadas aqui e agora , elas tem um passado como todo o nós, as palavras podem mudar uma vida , as palavras podem destruir um sentimento ou simplesmente servir como alimento.

São 5000 palavras sem rumo nas ruas de Lisboa, são 5000 ilusões e paixões criadas sem destino e finalidade á já largos anos na procura pelo sentimento perfeito, são 10 milhões de ingénuos que acreditam que palavras ainda podem mudar o mundo , são mais  milhões que acreditam que a esperança num qualquer emprego vai dar lhes estabilidade, meus caros a estabilidade hoje em dia é praticamente impossível salvo rara excepções, as pulsações de um cardiaco medidas ao segundo não conseguiram descobrir em que patamar estamos nós 10 milhões de parvos que ano após ano , mês após mês aceita que verdadeiras ceitas se depositem no território que á milhares de anos descobrimos e conquistamos... meus caros os parvos somos nós, por permitir que todos os episódios terminem com a mesma frase... "i have a dream", "nós já não sonhamos", "vou vos devolver os sonhos" , " nós já nem conseguimos dormir" ...

São pensamentos que me entristecem, pensar que depois de guerras e batalhas épicas pelo meu Portugal , existem figuras que simplesmente o esburacam...

Saudações do cronista
José Pina


Pisa Pedras



A cabeça gira como um gira discos, o pescoço não para pareçe que está cheio de riscos
não sou poeta, sou humano e um simples pensador
o meu nome não é Gabriel, muito menos sou doutor
sou simplesmente alguém que mete sentimentos num papel e espera que eles ganhem vida
o meu oxigénio são as letras e as palavras
ao passado devo todo o meu segredo
palavras voam em direcção ao papel
eu simplesmente as guardo e com elas faço um recital
sou simples da maneira como sou
algo rebelde, decidido nas acções
comigo não haverá palavras de paixões
sou eu , mais uma opinião
com a mostra que há afinal alguma razão.
centenas e centenas falam mal do mundo
no fim ninguém se aproxima do fundo
para sermos ouvidos cá no Buçaco
temos de tapar os mil e tal buracos
somos 10 milhões
de parvos e anões
somos uma nação
sem rumo mas com coração

"O Homem do Leme"


Vida

Dizem que vida é esperança
a minha apenas me magoa desde a infância
nesta avalancha que me atrai 
pareço um fantoche, tudo me descai

procuro uma segurança nesta caminhada
não encontro nada 
pergunto me se valerá a pena andar
quando nos cortam as pernas sem hesitar

rio me todos os dias
desta minha vidinha
faço isso para não vos dar o prazer
de ver o que eu ando a viver

o que não veem
nunca vos afectará
mesmo que descubram
serei o primeiro a desmentir

tou completamente no chão
daqui já não desço mais
procurem agora a confusão
que de mim não terão mais reacção

sinto me como uma esponja
absorvo os problemas
pareço um raio de um imãn
só me falta mesmo a auto estima.

José Miguel Pereira Pina
Quinta feira 27 Janeiro 2011

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Pedidos de Poemas

Boas pessoal, aqui vão puder deixar os vossos pedidos de poemas que serão respondidos no blogue por ordem de chegada.