O mundo de Palavras: 03/01/2015 - 04/01/2015

Bem Vindo/a

Sejam bem vindos ao "Mundo de Palavras", este é um blogue de autor e parte integrante do projecto Poesia Portugal, nascido a 1 de Janeiro de 2009 tem como principal objectivo levar a poesia e a minha opinião pessoal mais longe, tem também como objectivo unir o público e os escritores através do projecto Poesia Portugal.

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Saudações
José Pina

30/03/2015

Passo a passo e mensagem para os leitores


Pegando nas palavras de "Valete" aqui fica mais um texto para "O mundo de Palavras", deixem a vossa opinião,sugestão ou critica nos comentários.
"Passo a Passo"

Passo a passo nesta roda a que chamamos vida,
em que a fita se torna curta e o tempo já não madruga.
Procuro nesta imensidão de aspectos uma razão para que valha a pena a continuação,
porque a escrita é emoção e não eloquência ou casualidade.

Passamos hoje a caminho de mais um ano em que a escrita é parte importante do que vou fazendo,
um desabafo de quem sente e vai escrevendo o que o coração sente.
Nunca palavras valeram tanto neste silêncio que hoje já pouco vale,
neste mundo onde provo que a palavra provoca emoção e te tira da razão.

O mundo muda a cada gesto teu,
por isso age e deixa de te armar em ateu.
Se o tempo não te chegar,
vive o presente e deixa o futuro visitar te.
Se no final nada se passar,
liga me e vamos conversar.
Porque no tempo já nada escapa,
a quem hoje não fala sobre esta nova etapa.

José Pina , Rotterdão , Holanda , 30-03-2015 . 

A razão da falta de frequência nas postagens:

A continuação da paixão que um dia nasceu, pelas palavras, pelo ritmo, pelo companheirismo que dia após dia, noite após noite e madrugada após madrugada eram sentidos. 
Hoje sou um e um só escritor, a razão da escrita chama se paixão por este espaço que passo a passo e dia após dia vai ganhando forma.
O tempo dirá se um dia vai acabar mas uma coisa eu garanto, enquanto houver 1 leitor este será o meu projecto, esta será a minha casa e o meu espaço, independentemente de quem estiver a apoiar ou a tentar puxar para baixo.
Faz alguns meses que um texto atingiu o topo do que alguma vez escrevi e eu nem reparei, não vou dizer números para que não me digam que me estou a gabar, só reparei nesses números quase 4 meses depois deles terem sido atingidos para verem o quanto eu leio as estatísticas, em compensação respondi a todos os comentários porque apesar de não me importar com estatísticas importo me com quem responde e interage com o que escrevo, é essa a razão da existência do blogue e é por essa interacção que vou continuar a escrever sempre que possa, a minha forma de ser e estar será sempre uma e só uma, independentemente do que escrevam ou pensem sobre mim, independentemente dos carimbos que me tentem por , das ligações que tentem por sobre os meus ombros, uma coisa eu garanto todas essas tentativas terão resposta porque tal como qualquer outro escritor eu defendo os meus projectos e este é o meu projecto, por isso antes de mandarem pedras garantam que os vossos telhados são de pedra e bem rija porque podem esperar pedrada como resposta. 
Resumindo e para que isto não seja um testamento , quero agradecer a todos aqueles e aquelas que continuam a ler,gostar e partilhar o que vou escrevendo, quero pedir desculpa pela pouca postagem dos últimos tempos mas gosto de trazer qualidade quando posto e por isso não gosto de lançar nada quando não estou inspirado e ultimamente tenho tido alguns problemas de motivação.
De qualquer forma obrigado por estarem desse lado e estamos juntos !!!  

27/03/2015

Tempo de Contrariedades

Neste tempo de contrariedades,
criam se inimizades e dizem se verdades.
São feitas correcções por metade,
e calam se as bocas das vaidades.

Mas o tempo que hoje passa,
não passa sem antes dar desgraça.
Com o som que não sai da tua cabeça,
com tudo o que ouves na praça.

O som do apito que não se cala,
na cabeça que hoje já não embala.
Ao som do mais pequeno compasso,
que já não tropeça sobre qualquer amasso.

E hoje esta cabeça cai,
numa almofada que entretanto descai.
Livra se por horas do que a faz pensar,
sonha por minutos com um outro lugar.

José Pina, 27-03-2015 , Rotterdão - Holanda.

15/03/2015

Fogo Invisível

O que fazes quando o tempo te queima,
e te deixa sem eira nem beira neste tempo que te desdenha.
Fazes o que podes e não te preocupas com o amanhã,
nem com o que vem seja com argumentos ou numa ideia vã.

Se te empurrarem faz como os outros,
esquiva te deste fogo que queima os mais ocos.
Sem qualquer razão,
não procures solução para quem não tem visão,
loucos são os que em vão te tentem convencer da sua visão.

Eles vão te mandar bocas, enviar chamas, fazer ofertas,
mas a tua integridade é algo que não se vende por metas.
A visão é algo que lhes faz comichão,
 e o sentimento é de que a tua certeza é mais do que uma convicção.

Não apagues o fogo, deixa arder,
porque nesta floresta que hoje arde já nada vai renascer.
Não sejas mais um dos que se deixa levar,
por aquilo que te querem vender.

 José Pina, 15-03-2015, Rotterdão - Holanda. 

 P.S - Não é dedicado a ninguém nem indirecta a ninguém, apenas algo que saiu espontaneamente.

11/03/2015

As lágrimas de um fado seguro

Nesta segurança do novo século,
deixaram de haver complexos.
Hoje o terror alastra,
ao compasso de qualquer marcha.

Mortes e mortes entre estradas e pontes,
onde o sangue manchou cidades como quem pinta paredes.
Onde o som da morte são as balas a ressoar por entre as fontes,
e onde o tema em cada manhã nos jornais colocados em largos montes.

Numa era em que a guerra foi levada a outro nivel e a outro extremo,
hoje lutam se por bits e com megas a tiro.
São tempos diferentes onde balas voam nas ruas e nos mundos virtuais,
sem haver capacidade para travar tais marginais.

Tempos em que o tempo é parte do que nos resta,
numa guerra fria desde Berlim até Infesta.
Num sonho cru nunca inacabado,
com um tempo salgado com as lágrimas deste nosso fado.


José Pina , 11-03-2015 , Rotterdão - Holanda.

Parabéns Kota Phill

[K]GB, num assassínio que ninguém sente nem vê,
[O]nde os mais falantes são as vozes daquilo em que não se crê.
[T]oldando uma nova era, num novo mundo num novo universo,
[A]té porque hoje é o tempo complexo que não tem credo nem nexo.

[P]or entre as vozes faladoras de quem não sente nem vê,
[H]oje existem outras de quem admira o que se ouve e se revê.
[I]ntegralmente mudam se os pensamentos e provam se as paixões,
[L]igando as emoções e fazendo autênticas tempestades de sorrisos e sensações.
[L]onge vão os tempos em que esta mensagem teria de viajar quilómetros para conquistar uma emoção.


José Pina , 11-03-2015 , Rotterdão - Holanda .

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Pedidos de Poemas

Boas pessoal, aqui vão puder deixar os vossos pedidos de poemas que serão respondidos no blogue por ordem de chegada.