O mundo de Palavras: 2011

Bem Vindo/a

Sejam bem vindos ao "Mundo de Palavras", este é um blogue de autor e parte integrante do projecto Poesia Portugal, nascido a 1 de Janeiro de 2009 tem como principal objectivo levar a poesia e a minha opinião pessoal mais longe, tem também como objectivo unir o público e os escritores através do projecto Poesia Portugal.

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Saudações
José Pina

12/11/2011

O Improviso da história


Improviso a esta hora 
num texto sem vitória
procuro apenas lembrar a tua memória
para que não caia num buraco da história

estas pequenas linhas que aqui escrevo 
em nada reflectem o teu valor
apenas uma singela homenagem 
ao que sinto sem o teu amor

vives do outro lado dessa muralha
eu cá vivo nesta página do teu livro
que ao arder parecia uma verdadeira fornalha
e no fim todo o mundo ficou vivo

muitos escrevem e gritam ao mundo
eu reflicto e sussurro ao meu amigo
que cá no fundo
me solta desse tão grande perigo

José Pina 12-11-2011

Nuvem Branca


Na poeira desta noite
com a esperança de escapar ao açoite
percorremos kilometros nesta nuvem branca
que nem nos alegra nem nos espanta

corremos atrás deste prejuizo diário
agarrados a qualquer segredo judiciário
em busca de um santo menos autoritário
que nos perdoe o valor diário

um prejuizo que conquista o mundo
e nos esgota o sangue num segundo
andamos todos atrás do miudo
enquanto o graúdo não olha para o mundo

que pensas tu desta ilusão mundial
que confusão fenomenal
busco intensamente a beleza silenciosa
desta sociedade criminosa

numa qualquer esquina
tudo acontece no silencio da pesada noite
calam se os monges e os cães
que na rua buscam os seus pães.


José Pina 12-11-2011

22/10/2011

Devaneios de José Pina

Uma Estrela 
e o seu SOL
separados por um lol
unidos por uma balela

uma estrela muito esquecida
que fez do sol uma sinfonia
hoje vivem noite e dia
no centro de uma mentira

o sol busca a sua sorte
perdido no seu próprio norte
a estrela busca a companhia
do resto de toda a sinfonia



o sol anda triste e cabisbaixo
numa relação que se transformou
a estrela anda alegre
e pensa que nada mudou

esta é a história 
de uma perfeita sinfonia
que pela distracção e "companhia"
se tornou apenas em alegria

hoje andam os dois
armados como que sois
duas alegres porções
neste mundo de ilusões.

Todos os Direitos Reservados
José Miguel Pereira Pina 22-10-2011 22:47

17/09/2011

As Frases que me vem á cabeça

" As adversidades não tornam os homens nem melhores nem piores. Apenas revelam-nos como são."
(Autor Desconhecido)




"O amor não conhece sua própria intensidade até a hora da separação."
( Khalil Gibran )





"Toda ferramenta é uma arma se você a acreditar como tal."
( Ani DiFranco )




"Voltaire disse que o céu nos tinha dado duas coisas para equilibrar as numerosas desgraças da vida: a esperança e o sonho. Podia ter acrescentado o Riso. "
( Immanuel Kant )





"Um bom mecanismo supera uma centena de bons planos. "
( Robert K. Cooper )




"Usamos os espelhos para ver o rosto e a arte para ver a alma."
( George Bernard Shaw )





Dedicado a todos os que acompanham
o meu trabalho!!!

Espero que gostem e comentem...

26/08/2011

Uma Visão

Uma vida dedicada ao saber da sorte
na tentativa de uma busca pelo seu norte
queres tu saber o teu porte
neste mundo de puros cortes

o mundo gira , a vida acaba
como um pasto que vaza, quando a manada passa
um cheiro nauseabundo
invade a vila até lá ao fundo

os mendigos levantam se e fogem
os cafés fecham
os clientes olham mas não comem
todos aos policias se queixam

os cães ladram
a caravana passa
e no fim eles escarnam
e os drogados que os vêem bazam


 José Pina 26 Agosto de 2011

16/08/2011

O Astro da vida

Um conflito entre o tico e o teco
devolvido pelo seu "treco"
um treco devolvido pelo mistério
que no passado deixou em aberto

um minério esquecido no deserto
quantificado por um homem incerto
entregue ao seu destino invisível
agora perdido no seu rumo incrível

uma jóia que parecia fraca
tornou se na fatia magra
de um orçamento indiferente
que em nada traria o pente

agora o ovo é o milagre
diário que não se estrague
em busca do imaginário
na vida de uma criança no seu infantário.



José Pina 16 Agosto de 2011

27/07/2011

O Labirinto

Aqui no 5º canto deste império perdido
neste universo que está esquecido 
encontro ideais radicais
completamente anormais

procurava desde há muito uma razão 
para que pudesse ter na minha mão
nunca perder esse coração 
que no passado nunca me deu ilusão

encontro apenas uma passagem
a outra margem está na miragem
procuro agora um simbolo bonito
que para ti não pareça esquesito

és uma estrela jamais esquecida
neste paraiso a que chamamos vida
uns dias o pesadelo
nos outros o desenrolar do novelo.

 
José Pina 27/07/2011

21/06/2011

A Contra Mensagem

Um ano de magia
acompanhado de tanta alegria
a magia de um sorrir
que de repente nos oferece um reluzir

procuramos todos a essência de um ser
que de tanto querer deixou de ver
agora apenas encontra a sua felicidade
através de uma mensagem de inutilidade

a nós já nada perdemos
apenas queremos e teremos
justiça feita pelo mundo
ou tudo ficará pelo fundo

o fundo desse organismo
desregulado pelo comunismo
agora segredado pela sociedade
e acabado pela idade



José Pina 21 Junho de 2011

14/06/2011

O Presente e o Futuro


Neste nosso Portugal desleal
alguém se esqueceu de por o ideal
tornamos nos num pais diferente
agarrado ao distante presente

queria para sempre ser o herói
deste portugal que nos corroí
como um rato que rouba o queijo
acabado de fazer depois daquele beijo

agora nem beijos nem queijos
perdemos todos os apetrechos
para enganar a banca maliciosa
que nos lixa a vida ditosa

queremos tomar um novo rumo
criando o nosso próprio sumo
para que depois não nos acusem
de não termos o nosso "mundo"



José Pina 14 Junho de 2011

24/04/2011

Boa Páscoa

Em meu nome e em nome do blog quero desejar a todos os visitantes e leitores deste espaço uma grande páscoa com muitas amendoas e junto dos que mais gostam!!!

25/03/2011

Mestre da Solidão

Ignorado por meio mundo
no centro deste tufão tão fundo
encostado a um tejadilho
agarrado para sempre ao vinho

este moscardão
não demonstra qualquer compaixão
tira a mão da ilusão
que nunca agarraste sem a magia do coração

vivo sem o calor dessa tua fonte
em busca da simples simpatia ao atravessar dessa ponte
um esforço inglório
que acaba com um rebentar do suspensório

perde se as moedas no chão
alguém as tenta apanhar no meio da confusão
pontapés e sarilhos
perdidos ali no meio pelos bandidos


José Pina 25 Março 2011

14/03/2011

Remoinhos

O meu corpo
pregado de espinhos
Após esse forte soco
transformou se em remoinhos

Nesse amor pelo sonho louco
que diariamente nos traz tão pouco
Estamos agora num pais ausente
que com tudo isto nos deixou doentes

Está na hora de sermos Astérix
sem poção nem caldeirão
Mascarados de Obélix 
Vamos defender a nossa nação

Nação de homens e conquistas
com um take over destes malabaristas
que é preciso entorpecer
para esta nação sobreviver.



14 Março 2011 - José Pina

10/03/2011

O Conflito

No centro de um pais hospício
tornado num extremo deste nosso "oficio"
correndo na maravilhosa desorganização
tentando fugir da capitalização

há 5 anos atrás do isco
tentando saltar a rede deste nosso hospício
eu só quero deixar de ser o patrício
que está sempre enterrado pelo facilitismo

essa vontade do facilitismo de tornar tudo tão sorridente
num tridente que só faz dor de dentes
perguntamos e agora meus caros
vendemos os carros?

Ironia num texto que reflecte a tragédia vindoura
que se adivinha como uma seta vitoriosa
numa ultima quadra que traduz a publicidade
de pessoas sem qualquer humildade

numa loucura transversal 
que nos tornou no exemplo ideal
mas amigos era Carnaval
e ninguém podia levar a mal


 José Pina 10 Março de 2011

17/02/2011

Tempo de Crescer

Tempo de Crescer

Neste tempo do renascer
que se tornou altura de crescer
no dia em que a fénix nascer
o teu choro irá adormecer

Em busca desse teu sorriso
busco também o teu sacrifício
em nome de um santo graal
que se tornou no tal.

em causa estava a sobrevivência
desta tua humilde crença
busco uma independência
baseada na ciência

a ciência económica
que tem uma importância astronómica
verifica a minha humilde história
em troca da razão desta derrota histórica

Texto : José Pina
Imagem : Google Images

06/02/2011

Mundo Profano

No centro deste mundo profano
com este compromisso sobre humano
o homem esse ser soberbo
combate até o seu mais simples servo

num combate até á morte
fica deixado somente á sua sorte
enquanto o vento se passeia
como a simples brisa se saboreia

eu e tu habituados a guerras virtuais
nunca estivemos tão vivos nem reais
procuramos esconderijo debaixo deste monte
que nos apareceu de repente e defronte

esta vida que levávamos de escritório
para nós só servia de acessório
agora sim estamos no nosso mundo
em busca de sangue e do absoluto domínio

um domínio deste mundo acabado
sem que ninguém se importe com este achado
encontrado enquanto fugíamos das balas
que mataram muitos dos nossos servos.



José Pina 6 Fevereiro de 2011
Todos os Direitos Reservados

02/02/2011

escuridão,segurança e presente

Sinto me na escuridão
na escuridão de um futuro que só me mostra um não
na pouca luz que sai de um coração
que se transformou no luar desta solidão

deixei á muito a segurança de um presente
que me tornou num frágil inocente
agora sou apenas uma miragem 
do que fui numa outra margem

procuro a segurança de uma mão
de uma mão que me segure sem perdão
nesta nação de fragilidades
onde apenas fortes tem essa bondade

deixei de sentir toda a vontade
nasceu comigo mais uma verdade
esta inocente mas cruel liberdade
de viver com uma natural simplicidade

mesmo sem rimar neste simples texto
é o reflexo de todo o sentimento
porque a verdade é a mesma seja soneto 
ou apenas letras levadas pelo vento



Jpina 2 Fevereiro 2011
Todos os Direitos Reservados

27/01/2011

desabafo imaginário

Nesta vida de desilusões
choro com o coração
em busca de um sorriso
ou no mínimo de não passar grizo

ainda ontem andava com os carrinhos
no centro deste carrilzinho
quero agora apenas acalmar 
e conseguir parar de chorar

perderam se tantas lágrimas 
em confusões sem páginas
eu vivo agora numa página molhada
coberta de mágoa 

quero apenas afastar me daqui
uma máquina do tempo para me abstrair
sentir que o presente é uma miragem 
que já atingi a outra margem


José pina 27 Janeiro de 2011
Todos os direitos Reservados

25/01/2011

Solsticio da Vida

Neste ano que se avizinha
continuamos nas adivinhas
em busca de soluções
para corrigir o défice de milhões

soluções destronadas
pela incapacidade de quem estraga
neste mundo do sentimento
em que se semeiam todos os ventos

apanham se as sementes
tentando não deixar mais vertentes
de guerras que não se percebem
e de letras que não se perdem

deixamos o sentimento perdido
no monte dos problemas esquecido
agora já não há solstício
nesta razão de tão nobre oficio.



José Pina 25 Janeiro de 2011
Todos os Direitos Reservados

02/01/2011

"Entitula me"

nesta agência de emprego
neste mundo do desassossego
vivem milhões em desespero
na procura por um simples pêro

eu não quero incriminar
ninguém nestas linhas do azar
deste azar em forma de dom
que um dia me deu este tom

escrevo sem mágoa nem esperança
que um dia esta lembrança
fez mudar o mundo
bastou para isso um pequeno fundo

agora vivemos na indiferença
essa semelhante palavra da experiência
de "sábios" e "sabichões"
que um dia perderam o ouro com decisões.


Jpina 2 de Janeiro de 2011

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Pedidos de Poemas

Boas pessoal, aqui vão puder deixar os vossos pedidos de poemas que serão respondidos no blogue por ordem de chegada.