"Mundo Diferente"
Neste mundo sem leis,
onde indiferentes sem quartéis.
São recebidos por adjuntos sem anéis,
E sem medo dos infiéis.
onde indiferentes sem quartéis.
São recebidos por adjuntos sem anéis,
E sem medo dos infiéis.
São os sonhos coloridos,
deste exercito de destemidos.
Com a coragem dos demais,
Também nos somos de mais.
deste exercito de destemidos.
Com a coragem dos demais,
Também nos somos de mais.
Quem procura também encontra,
Já se dizia no faz de conta.
Que és rico mas tem em conta,
Que um dia tudo se encontra.
Já se dizia no faz de conta.
Que és rico mas tem em conta,
Que um dia tudo se encontra.
Se o tempo rasteira pregar,
Deixa outro praguejar.
E se ele não se calar,
Deixa que o tempo dele vai tratar.
Deixa outro praguejar.
E se ele não se calar,
Deixa que o tempo dele vai tratar.
Jose Pina, 17 Outubro de 2015
"Os Sonhos dos Loucos"
Neste ritmo dos loucos,
onde só os sonhos se tornam moucos.
Aos ouvidos dos demais ,
para quem somos sempre iguais.
onde só os sonhos se tornam moucos.
Aos ouvidos dos demais ,
para quem somos sempre iguais.
Saltam se as barreiras,
Nesta corrida contra as nossas maneiras.
Somos todos sérios e sem brincadeiras,
Dizem eles sem noção da sua asneira.
Nesta corrida contra as nossas maneiras.
Somos todos sérios e sem brincadeiras,
Dizem eles sem noção da sua asneira.
Somos altos, baixos , gordos , magros,
Gostamos da noite e do dia em largos tragos.
Somos anti sociais mas parados jamais.
Somos diferentes deste mundo , somos desiguais.
Gostamos da noite e do dia em largos tragos.
Somos anti sociais mas parados jamais.
Somos diferentes deste mundo , somos desiguais.
Somos criativos, reservados, boémios,
Mentes alagadas pelas ideias cobertas de sépia.
Por entre mentes sem "génios",
Onde todos os sonhos são seda que derrete.
Mentes alagadas pelas ideias cobertas de sépia.
Por entre mentes sem "génios",
Onde todos os sonhos são seda que derrete.
Jose Pina, 16 Outubro de 2015
"Correntes deste rio de sangue"
Rio de sangue que corres neste leito,
Neste leito de farpas e matança.
Neste leito onde perco a esperança,
A esperança com que hoje já não me deito.
Neste leito de farpas e matança.
Neste leito onde perco a esperança,
A esperança com que hoje já não me deito.
Sonho hoje com um rio de agua sem turbulência,
Mesmo desmentido pela minha experiência.
Acordo hoje com o som da corrente ,
Que me percorre a espinha escapando a tangente.
Mesmo desmentido pela minha experiência.
Acordo hoje com o som da corrente ,
Que me percorre a espinha escapando a tangente.
Estas aguas turbulentas onde navego,
São as aguas de um novo rodeio.
Onde me perco sem medo nem sossego,
Onde sou pescador sem credo.
São as aguas de um novo rodeio.
Onde me perco sem medo nem sossego,
Onde sou pescador sem credo.
Quem és tu que insistes em invadir estas minhas aguas de sangue,
Com esse olhar frágil e essa presença tão leve.
Quem és tu cujo pensamento e de que o sangue já não se derrame.
Neste sonho sangrento mas tão breve.
Com esse olhar frágil e essa presença tão leve.
Quem és tu cujo pensamento e de que o sangue já não se derrame.
Neste sonho sangrento mas tão breve.
Jose Pina,11 Outubro de 2015.