O mundo de Palavras: O olhar de Coruja nº2 "Quem são estes senhores e estas senhoras?"

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Saudações
José Pina

19/07/2015

O olhar de Coruja nº2 "Quem são estes senhores e estas senhoras?"

Boa tarde caros leitores, hoje venho falar de algo em que confesso que ainda não me tinha apercebido que acontecia mas que considero ser no minimo hilariante acontecer num estado de direito, ontem numa noticia do jornal público intitulada "A jurisprudência do palavrão" lia se que por várias vezes os juizes são chamados a pronunciar se em casos em que o uso de palavrões para insultar ou denegrir alguém é caracteristico, ora eu sem avançar com comentários pessoais vou transcrever os exemplos que essa noticia nos traz e deixo os meus comentários para o fim.

Nota: Daqui para baixo podem contar com linguagem agressiva e mal criada.


Noticia jornal publico escrita por Ana Henriques:
"Em 2011 o Tribunal da Relação de Coimbra decidiu, por exemplo, que a ameaça “Fodo-te os cornos”, proferida numa discussão entre vizinhos, não era, afinal, lesiva da honra do seu destinatário, muito embora o Ministério Público tenha defendido o seu carácter ofensivo, comparativamente com o mais generalista “Vou foder-te todo” – expressão que, no entender do procurador que analisou a situação, é menos graduada no ranking dos insultos por não remeter para uma traição.

“A prática do crime de injúrias não se pode confundir com a utilização de expressões rudes, apenas utilizadas como muleta de linguagem. Assim sucede com expressões como ‘Você tem um feitio do caralho’ ou ‘Você é fodido’, que não extravasam da violação de normas morais, religiosas e de costume”, escreveu.

Um ano depois, o Tribunal da Relação do Porto era chamado a pronunciar-se sobre o verdadeiro significado de um antigo ditado regional, “Ó putas do Rio Doiro ide lavar ao Mondego, se não tiverdes sabão tirai-o do cu com o dedo”, usado numa discussão entre duas irmãs, e se ele era susceptível de afectar a honra da visada. Decidiu que sim.
Esta quinta-feira ficou a saber-se que o Supremo Tribunal Administrativo confirmou a pena disciplinar de advertência aplicada a um procurador que insultou um agente da PSP, após ter sido apanhado a conduzir e a falar ao telemóvel. O episódio aconteceu em 2009, no Seixal.

"Não pago nada, apreenda-me tudo, caralho. Estou a divorciar-me, já tenho problemas que cheguem. Não gosto nada de me identificar com este cartão, mas sou procurador. Não pago e não assino. Ai você quer vingança, então ainda vai ouvir falar de mim. Quero a sua identificação e o seu local de trabalho", disse ao polícia.

Apesar da advertência disciplinar, o Ministério Público considerou não haver aqui nenhum crime de injúrias ou ameaças: "Não obstante integrar um termo português de calão grosseiro, foi proferido como desabafo e não como injúria.

O autor da expressão desabafou sem que tenha dirigido ao autuante o epíteto, chamando-o ou sequer tratando-o por ‘caralho'. Tal expressão equivale a dizer-se, desabafando 'Caralho, estou lixado'. Admite-se que houve falta de correcção na linguagem, mas não de molde a beliscar a honorabilidade pessoal e funcional do agente".

Comentário Final:

Ora bem , eu posso não ser o animal mais expert em português mas sei que dizer a alguém que o vamos lixar é tão mau como dizer a alguém que lhe vamos lixar os cornos, outra coisa que me faz confusão é, alguém se deu ao trabalho de criar um ranking de insultos para serem julgados ? 
Todo e qualquer insulto não deveria ser motivo para o seu destinatário se sentir privado da sua honra? 

Quem são estes senhores e senhoras que escrevem e legislam no nosso pais e que tomam este tipo de decisões? Onde vivemos nós ? 

Saudações e já sabem, consultem o rank da próxima vez em que numa discussão mais acessa vos apeteça insultar alguém não vá que por azar usem a palavra campeã dos insultos .

Um abraço .
A Coruja.

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