Dizem que vida é esperança
a minha apenas me magoa desde a infância
nesta avalancha que me atrai
pareço um fantoche, tudo me descai
procuro uma segurança nesta caminhada
não encontro nada
pergunto me se valerá a pena andar
quando nos cortam as pernas sem hesitar
rio me todos os dias
desta minha vidinha
faço isso para não vos dar o prazer
de ver o que eu ando a viver
o que não veem
nunca vos afectará
mesmo que descubram
serei o primeiro a desmentir
tou completamente no chão
daqui já não desço mais
procurem agora a confusão
que de mim não terão mais reacção
sinto me como uma esponja
absorvo os problemas
pareço um raio de um imãn
só me falta mesmo a auto estima.
José Miguel Pereira Pina
Quinta feira 27 Janeiro 2011
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